Redenção terá time profissional quando?

A cidade de Redenção não para de crescer, e graças a Deus por isto. Todo ano tem empresas novas, obras, moradores, franquias e etc.

Porém, algo que não muda em Redenção e a atenção ao esporte. Sempre largado, feito de qualquer forma isto por parte dos orgãos competentes. Porque o esporte e tocado como pode e muitas vezes do próprio bolso dos organizadores, treinadores, patrocinadores e jogadores. A nossa cidade e um celeiro de bons jogadores!

Muitos jovens bom de bola aqui já foram jogar fora, porém, ser um jogador de destaque também envolve grana, sem verba do estado e das famílias, muitos desistem da carreira para estudar ou trabalhar…

Na minha humilde opinião falta boa vontade em primeiro lugar da Prefeitura, o prefeito tem que vestir a camiseta do esporte e colocar um secretario que seja da área e goste. Não uma pessoa para ocupar uma sala/cadeira ganhando seu salário e batendo ponto. Tem que ser uma pessoa com contatos, boa vontade que corre atrás para juntar pessoas a mesa. Porque e evidente que o futebol local não irar para frente apenas com esforço da Prefeitura, mas, o primeiro passo sim, deve ser dela!

Organizar melhor o municipal, depois a seleção. Ver se ainda esta ok o Redenção Esporte Clube e voltar com ele. Caso não, organizar para criar um novo, fazendo bingo, pedindo doações, verba para esta área e etc.

Segundo, chamando os empresários para colaborar, fechando uma cota mensal pequena mesmo de patrocínio, lota a camiseta de logo, banners nas laterais do campo, banner para entrevistas e fotos destes patrocinadores. Convidar as pessoas físicas e jurídicas a doar 1% do seu imposto de renda para o time anualmente.

Organizar amistosos, aqui e fora da cidade. Ir treinar com times maiores e melhores.

Conversar com a FPF para organizar o começo do Parazinho e Parazão por região as primeiras fases. Para Redenção jogar contra times de Parauapebas, Marabá primeiro antes de ir para Belém em Santarém apenas nas fases finais.

Todos os jogos locais, conversar com empresas para doar itens e fazer sorteios vendendo ingressos para o jogo e quem pagar participar dos sorteios no intervalo dos jogos. Assim, levamos torcedores, valorizamos os jogadores, agitamos os intervalos que normalmente são parados. Com muitos torcedores força consumo de bebidas e alimentos. Pode-se cobrar taxas destes para ter quiosques fixo ou móvel durante o jogo. Para bebidas mesmo criar exclusividade nos jogos para marca X que patrocinar de forma fixa mensal o time.

São Raimundo de Santarém

Eu como morador da cidade, fico triste em ver times com infraestrutura pior do que a nossa, vide Serrinha da vida participando do campeonato Paraense da primeira e segunda divisão, isto e lamentável não termos nosso representante lá!

Uma vez conheci um rapaz no Arena Keiber que jogava muita bola, perguntei para as pessoas próximas que ele teve que largar o futebol para trabalhar, se envolveu com drogas e bebidas. E isto que os políticos e empresários não entendem, o futebol além de abrir oportunidades de negocio e um baita projeto social, ocupando jovens com sonho, mesmo que nem todos cheguem lá, ocupa eles por uma fase da vida que são muito vulneraveis.

A nossa cidade e polo, tendo bons jogos aqui como Paysandu, Remo e outros como uma seria D do futebol brasileiro, em alguns jogos vem moradores de outra cidade, para ser “turistas”, em nossa cidade, assistir o jogo, ir ao cinema, restaurantes da cidade, abastecer o carro, aproveitar para ir em lojas de departamento e atacadões da cidade e dormir em hotel. Viu o tanto que o futebol pode mudar nossa cidade? País de jogadores podem pagar para eles morar aqui e jogar no time e tantas outras janelas de oportunidades.

A nossa cidade tem o estádio do Serrinha e também o do Alto Paraná que por sinal, passou por reforma recentemente.

Torço para que em 2023 este cenário possa ter boas novidades para nossa Redenção!